O coração de
um poeta é uma lareira
Onde arde a
paixão
Alimentada
por gestos, sentimentos e a ilusão
Ama o poeta,
tudo que é belo de amar
Tudo o de
bom, e o faz inspirar
Arde em seu
peito
E explode em
sua mente
Fica o poeta
sem jeito
Sem saber o
que sente
Fogo
incessante
Arde e arde,
e não para de arder
Pode
abrandar por um instante
Com uma
brisa passageira
Mas volta a
arder mais forte do que nunca
Com uma
força de outro mundo
Que arde com
tudo
Arde e não
se contem
Sem medo de
se extinguir
Sem medo de
se exceder
Sem medo de
sofrer
Apenas arde
Arde quente
esse fogo
Iluminando o
caminho
Clareando o
mundo
E fazendo
com que cada poema se escreva sozinho
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