sábado, 25 de agosto de 2012

O coração de um poeta


O coração de um poeta é uma lareira
Onde arde a paixão
Alimentada por gestos, sentimentos e a ilusão

Ama o poeta, tudo que é belo de amar
Tudo o de bom, e o faz inspirar

Arde em seu peito
E explode em sua mente
Fica o poeta sem jeito
Sem saber o que sente

Fogo incessante
Arde e arde, e não para de arder
Pode abrandar por um instante
Com uma brisa passageira
Mas volta a arder mais forte do que nunca
Com uma força de outro mundo
Que arde com tudo
Arde e não se contem
Sem medo de se extinguir
Sem medo de se exceder
Sem medo de sofrer
Apenas arde

Arde quente esse fogo
Iluminando o caminho
Clareando o mundo
E fazendo com que cada poema se escreva sozinho

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