A vida é como a água de um rio
Nasce pequena presa por um fio
Gatinha lenta e serena
Indefesa a corrente pequena
Mas a medida que avança
A água torna-se turbulenta
Segue numa espécie de dança
Que o ego alimenta
Vai correndo rápida e gloriosa
Como se nada pode-se travar
Corre, corre ambiciosa
E não mostra sinais de abrandar
Até que chega as planícies
E estabiliza nas suas margens
Tem bem definidos seus limites
E as suas vantagens
Ao chegar ao mar
Descansa a corrente cansada
Acaba de acabar
A viagem a muito iniciada
Que lindo poema. Está uma metáfora da vida muito bem conseguida. Gostei :)
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