sábado, 14 de fevereiro de 2009

A estrada da vida

Em becos escuros
Ruelas apertadas
Entre muros
Sobre as estrelas douradas

Vai se andando
Vai se pensando
Vai se sonhando

Vai se sozinho
Seguindo o caminho
Sem o ver
Apenas se vai olhando

Segue se calmamente
Como amigo o tempo
Como companheiro a mente

Passo após passo
Mais hora menos hora
Sobre o espaço
Minha alma chora

Vou percorrendo
A rua sem fim
Vou sofrendo
Só para mim

Dê onde der
Seja onde for
Não deixo de a percorrer
Com dor
Ou sem dor

Deambulando
Na sombria calsada
Vou lembrando
Uma figura alada
Sombras de sentimentos
Sombras de emoções
Sombras de outros tempos
Rodeiam me de antigas paixões

A vida e assim
Uma estrada em que temos que entrar
Uma estrada sem fim
Que temos que enfrentar

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