terça-feira, 17 de fevereiro de 2009

Se não se desejasse

Se não se desejasse
O que não deve ser desejado
Se não se Olhasse
O que não deve ser olhado
Se não se sonhasse
O que não deve ser sonhado
Se não se fizesse
O que não deve ser feito
O Homem não mais seria
Que uma maquina sem defeito

domingo, 15 de fevereiro de 2009

"Ve e aprende"

Vê e aprende
Com os erros cometidos
Vê e entende
A vida e uma dádiva
Em que estamos todos envolvidos
Não a desperdices assim
Da-lhe outra alternativa
Acredita em mim
Também sou uma alma sofrida
Não olhes para o umbigo
Olha para a sociedade
Em cada canto há um amigo
Dá-lhe uma oportunidade
O mundo gira
E não vai parar de girar
Põe um objectivo na mira
E não pares de tentar
O Mundo não e só guerra
O Mundo não é destruição
Por isso sai a rua e berra
O Mundo também tem paixão

Sente e explora
O que o Mundo tem para te oferecer
Sente e chora
Pelo que não vais fazer
Vai segue o caminho
Que escolhes te
Vai e leva alguém contigo
Vai e mostra ao mundo o que aprendes te
Que nada vale mais que um amigo

sábado, 14 de fevereiro de 2009

Deito me a sonhar contigo

Deito me a sonhar contigo
Dormo a pensar em ti
Tu és o meu horizonte longinquo
És o amor que nunca consegui

És o sentido do meu eu
És o eu da minha vida
És tudo que de bom me aconteceu
És a minha sina cumprida

És o tudo no nada
És o sonho na realidade
És a beleza concretizada
És a felicidade

‘’ Pensamos palavras’’

Pensamos palavras
Sonhamos emoções
Transmitimos ideias
Vivemos paixões

Todos sentimos
O que vivemos
E todos mentimos
Sobre o que sofremos

É natural
nos vem na alma
Não fazemos por mal
Só queremos sossego e calma

O nosso coração
E uma maquina fulgurante
Sempre com paixão
É o motor de todo o amante

A estrada da vida

Em becos escuros
Ruelas apertadas
Entre muros
Sobre as estrelas douradas

Vai se andando
Vai se pensando
Vai se sonhando

Vai se sozinho
Seguindo o caminho
Sem o ver
Apenas se vai olhando

Segue se calmamente
Como amigo o tempo
Como companheiro a mente

Passo após passo
Mais hora menos hora
Sobre o espaço
Minha alma chora

Vou percorrendo
A rua sem fim
Vou sofrendo
Só para mim

Dê onde der
Seja onde for
Não deixo de a percorrer
Com dor
Ou sem dor

Deambulando
Na sombria calsada
Vou lembrando
Uma figura alada
Sombras de sentimentos
Sombras de emoções
Sombras de outros tempos
Rodeiam me de antigas paixões

A vida e assim
Uma estrada em que temos que entrar
Uma estrada sem fim
Que temos que enfrentar

Olimpo

O silêncio e a paz
O vasto verde sem fim
Um vento
Quente e suave
Traz iluzoes
Que viajam assim
Sobre o vento
Sobre a brisa
Como uma ave
Que no ceu desliza

O sossego e a calma
Deste local
Aconchegam o coração
Acalmam a alma
Aliviam o mal
De uma forte paixão

Sentado no sonho
Olhando a realidade
Vejo que vai ser duro
A pé me ponho
E aguardo com ansiedade
O futuro
Esperando a minha oportunidade

sexta-feira, 13 de fevereiro de 2009

Acordar

Na hora incerta do acordar
Incerta a alma que desperta
Insertos seres e objectos
O incandescente sol do dia
Incandesce os globos abertos
Porque assim lhe competia

Mente entre dois pensamentos
Derrepente uns traços
Derrepente movimentos

E claria-se o sentido
Claria-se o espaço envolvente
Deixa-se de sentir o que se tinha sentido
E apenas se sente o que se sente

quarta-feira, 11 de fevereiro de 2009

No fundo do poço

No fundo do poço
vejo uma luz
A luz dos teus olhos
A luz que me seduz
A luz que torna irreal o fosso
A luz que na mente gravei
E que no coração tenho

No fundo do poço
Na solidão
E perpetua escuridão
O frio envolve o ar
Mas dentro de mim
Dentro do coração
uma força que me faz aguentar
E continuo assim
por te amar

No fundo do poço
Sozinho em corpo
E contigo em mente
Descobri que não posso
Seguir em frente
que não podes me amar
Sou diferente
E tu um ser impossível de alcançar

Amor

Ama sem pensar
Aprecia cada olhar
Cada gesto
Liberta-te de tudo o resto
,Do mundo,
Vai ao fundo
Do coração e ama
Liberta a mente
Ama e sente
Que vives para amar
E amas para viver
Pois só estamos no mundo a passear
Então Vive cada momento
Que este sentimento
Te faz passar