sábado, 25 de dezembro de 2010

Natal

É Natal
Época de felicidade
De harmonia e amizade

Sem briga nem luta
Sem discórdia ou discussão
Com as presidenciais a disputa
Nesta época de emoção

Onde o rico ajuda o pobre
Onde o pobre ajuda o ainda mais pobre
Todos unidos na solidariedade
Político rouba vagabundo e nobre
Com toda a normalidade

Vem ai o barbas brancas
Com seu trenó e prendinhas
Esgotam por todo lado a bancas
Não há crise para as criancinhas
Bem pequenas ou bem grandinhas

Época de se dar
E época de se receber
Época de se amar
E época de se amadurecer

Recordar tempos de criança
Reaprender com cada lembrança
A pureza dos seus corações
É a riqueza mais valiosa
Que devemos reter nestas ocasiões

Por isso te desejo
Um Bom Natal
Com quem gostais e amais
Quentinhos e aconchegados
Seguros nos vossos lares
E que recebas o que mais desejares

quinta-feira, 4 de novembro de 2010

"Durmo, Acordo E vivo"

Durmo
Acordo
E vivo
O que tenho para viver
Há quem durma
Quem acorde
Mas se esqueça
De viver
Volta a dormir acordado
Vê a vida a passar
Mas continua sentado
E deixa se estar
Não assume as rédeas
Do seu destino
Não enfrenta o seu monstro marinho
Vê um desafio em frente
E em vez de tentar sempre
Tentar tentar
Tentar até resultar
Tentar e ser persistente
Vira costas
E segue em direcção diferente
Procura respostas
Mas não faz as perguntas
Com medo
Com receio
De receber uma resposta adversa
Por isso simplesmente
Muda de conversa
E mente
Mente de sangue quente
De coração efervescente
Mas com o medo sempre presente
Mente
Não diz o que sente
Continua inerente
Deixa passar a chance
A oportunidade
De saber a verdade
De enfrentar a realidade
De viver

quarta-feira, 27 de outubro de 2010

Porque não viver?

Porque não viver?
Sim viver,
Mas no verdadeiro sentido
Viajar, sair, conhecer
Explorar o desconhecido

Olhar para traz
No fim da nossa viagem
Chorar lágrimas de alegria
Por cada momento
Por boas recordações ou más
Todas elas têm uma mensagem
VIVE A CEM POR CENTO
Não vivas a vida pela metade
Não te reprimas a mentalidades
Segue de espírito livre
E de coração aberto
Liberta quem és
Se quem queres ser
Se tiveres a oportunidade
Se não der
Tenta viver ao máximo
Agarrando cada oportunidade
A vida está cheia delas
Não te deixes simplesmente
Levar pela corrente
Enfrenta as tuas batalhas de frente
Só assim consegues vence-las
A cada vitória dás um passo em frente
Em cada derrota uma lição estudada

E se seguires assim
Te garanto que no fim
Olhando para trás te recordaras de mim
E dirás com felicidade
Afinal o que ele escrevia era verdade

terça-feira, 31 de agosto de 2010

Um túnel escuro

Um túnel escuro
Era a vida que tinha em frente
Sem passado presente ou futuro
Guiado pelo órgão que não sente

Sem luz nem direcção
Sem sentido nem propósito
Sem começo nem fim
Parado no tempo

Um túnel sem significado
Frio
Sombrio
Num mundo ao lado

Algo ocorreu
E este mundo chocou
Conflitos se desenvolveram
E a pessoa naquele túnel morreu
Tudo se alterou
Várias coisas ocorreram

Renasce a fénix das cinzas

Nova alma
De coração aberto
Em paz e cheia de calma
Com a certeza que nada e certo

Agora numa estrada
Com várias direcções
Cheio de luz e sem pensar uma palavra
Vivem apenas o que vale apena
Que são todas as boas emoções

Aparência

Aparências o que são?
São meras ferramentas da ilusão
Viver a vida e a única verdade
Por isso vive e agarra a realidade
Não te escondas sobre mascaras
Sobre seja o que for
Sê tu e só tu
Sem tirar nem por
Não recorras a falsas presunções
Nem a falsas verdades
Segue as emoções
Elas te levaram a infinitas felicidades

Hoje e hoje e não amanha
Vive o presente
Com cada coisinha
Que ele te oferecer
E tem em mente
Aconteça o que acontecer
Só espera que mais tarde
Não teres de que te arrepender
Por algo de deixas te por dizer
Ou algo que deixas te por fazer

Amargas as palavras

Amargas as palavras
Proferidas pela mente
Palavras falsificadas
Por um órgão que não sente
Racionaliza
Ou tenta no caso do amor
Um sentimento que destabiliza
Tal fina e a barreira entre a felicidade e a dor

Mente que mente
Ao próprio coração
Pois não diz o que este sente
Por desconhecer a paixão
Desconhece
E nunca há-de conhecer
Pois ela se esquece
Que o amor só aparece
Assim que ela se adormecer

Correndo

Correndo um trilho desconhecido
Andando sem nada definido
Remando a maré sem corrente
Pairando o mundo cheio de gente
E vivendo cada momento

Dia a dia
Ininterruptamente
Estar com quem queria
Mas mais com quem é importante

"Lua"

Teus olhos fixos no mar
Fazem o azul encher teu ser
A noite se embebe no luar
Que todo o ser nasce para ver

Confiante e determinada
Brilhas também em plena luz solar
Diante o sol enraizada
Ficas com teus cabelos loiros a brilhar

Grande carácter e firmeza te é reconhecida
E também grande alegria e felicidade
És a minha pequena grande amiga
És uma amiga de verdade

Cabeça erguida

Porquê olhar para baixo
Se o horizonte está em frente
Se queres saber o que acho
O que interessa é o presente

Não olhes para o passado com saudade
Mas sim como uma valorosa lição
Precisas dela para a busca da felicidade
Que procura o teu coração
Não guardes mágoa do passado
E vive o presente
O futuro não é um facto dado
Tens de ser tu a faze-lo diferente

Espera

Espero o dia que ainda não passou
No passado que já não interessa
Num presente em que não estou
Com um futuro onde tudo começa

Vejo o que ainda não vi no passado
Vivendo o que resta do presente
Com um futuro já mais contado
Num espaço reservado da mente

Vagas as palavras sabias de outrora
Que reflectem acções no seu futuro
Sábio aquele que chora
Por não ter batido com a cabeça no muro

Quando o dia nascer

Quando o dia nascer
Vou recordar memorias
Vou me rever
Vou contar minhas histórias

Não

Quando o dia nascer
Vou esperar que a vida se desenha-se
Vou deixando adormecer
Até que o tempo passe

Não

Quando o dia nascer
Vou planear um objectivo
Vou pensar e conceber
Um futuro alternativo

Não

Quando o dia nascer
Vou acordar e seguir em frente
Vou seguir e viver
Vou viver o presente

É isto que quero

Um lenço que esvoaça pelo ar

Um lenço que esvoaça pelo ar
Chama a minha atenção
Vai onde o vento o levar
E deixo me ir nessa ilusão

Voo pela imaginação
Pelo campo e pela cidade
Vivendo a emoção
De tal liberdade

A cada viagem
Um novo mundo se revela
Paisagem a paisagem
Não distingo a mais bela
Voo horas sem fim
Num breve lapso da mente
Volto de repente a mim
E vejo que infelizmente
Sem sentido estive sonhar
Pois. É só um lenço a voar!

A vida é como a água de um rio

A vida é como a água de um rio
Nasce pequena presa por um fio
Gatinha lenta e serena
Indefesa a corrente pequena

Mas a medida que avança
A água torna-se turbulenta
Segue numa espécie de dança
Que o ego alimenta

Vai correndo rápida e gloriosa
Como se nada pode-se travar
Corre, corre ambiciosa
E não mostra sinais de abrandar

Até que chega as planícies
E estabiliza nas suas margens
Tem bem definidos seus limites
E as suas vantagens

Ao chegar ao mar
Descansa a corrente cansada
Acaba de acabar
A viagem a muito iniciada